Há 12 anos, uma família simples, com grandes sonhos, se lançava na árdua jornada de transformar uma ideia em realidade. Eles eram apenas mais uma entre tantas pequenas histórias do Rio de Janeiro, mas sua paixão era imensa e sua visão, clara. O sonho? Vender bolsas. Com muito esforço e pouca estrutura, eles começaram como camelôs, na movimentada rua da Zona Norte, com uma pequena banca improvisada que exalava a esperança de quem sabia que, mais cedo ou mais tarde, o sol brilharia para eles. Todos os dias, enfrentavam as dificuldades da vida nas ruas, a falta de clientes, os desafios da concorrência, mas também a certeza de que estavam fazendo o que amavam. Anos se passaram, e o trabalho árduo foi recompensado quando conseguiram abrir sua primeira loja. Foi um marco. A loja era pequena, modesta, mas representava o início de algo grandioso. No entanto, a vida, com suas reviravoltas, trouxe novos desafios. A prefeitura, sem aviso, demoliu a loja, deixando a família sem o tão sonhado ponto de venda. Mas o sonho deles nunca se apagou. Mesmo diante da perda, não houve tempo para lamentações. Eles sabiam que a única opção era seguir em frente. Com a força de quem já havia enfrentado a tempestade, começaram a reconstruir o que parecia perdido. As dificuldades continuaram, mas a vontade de conquistar seu espaço no mercado nunca os deixou desistir. Com muito sacrifício, conseguiram uma nova loja, e depois outra, até que o pequeno negócio se expandiu para uma segunda, terceira e, finalmente, chegou à sétima loja. Hoje, as sete lojas da família estão espalhadas pela zona do Rio de Janeiro, cada uma representando um passo conquistado com suor e amor. Mas não pararam por aí. Com o tempo, a visão deles se expandiu para roupas, maquiagens e acessórios femininos, sempre mantendo o compromisso de oferecer o melhor preço da cidade. No coração de cada um dessa família, ainda arde a mesma paixão de 12 anos atrás: a certeza de que, por mais que a vida tente derrubar, nada pode apagar um sonho alimentado por amor, determinação e coragem.
